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Por Bernt Entschev
Fonte: Gazeta do Povo (01-03-11)
 
Faz parte da raça humana tomar decisões: casar ou não casar; qual caminho seguir; fazer aquela mudança; qual roupa vestir para uma entrevista de emprego; em que escola matricular os filhos; qual profissão escolher; demitir ou não aquele funcionário; comprar ou não aquele carro; terminar um casamento de anos... enfim, as decisões nem sempre são fáceis e nem sempre impactam drasticamente na nossa vida. Mas, independentemente da relevância de uma decisão, ela precisa ser tomada e, para isso é preciso ter coragem e confiança.
No mundo corporativo isso se torna ainda mais latente. Decisões devem ser tomadas a todo o momento. O problema é que algumas pessoas preferem se manter no conforto de sua inércia, esperando que o mundo ao seu redor caminhe pelas próprias pernas. Com isso, recusam-se, mesmo que discretamente, a tomar decisões. Normalmente com a desculpa de que “pra mim tanto faz”, vão deixando que os outros decidam em seu lugar.
Se pararmos para pensar, pessoas com esse perfil dificilmente conseguem assumir cargos de liderança por uma questão muito óbvia: que líder consegue não tomar decisões? E pensando no contraponto, percebemos que os líderes (aqueles em quem queremos nos espelhar) vivem tomando decisões, alguns com uma naturalidade tão incrível que não conseguimos nem perceber o esforço em ponderar a respeito. Uns conseguem pensar numa velocidade muito rápida, e ter um senso lógico ao tomar suas decisões de uma forma bastante inteligente. Outros precisam de dias para pensar a respeito de um determinado assunto. Mas, o certo é que no final acabam escolhendo algo, pois um dos principais papeis do líder é tomar decisões.
Ilude-se, porém, quem pensa que só profissionais que ocupam cargos de lideranças precisam tomar decisões. Pelo contrário, como expliquei no começo, fazer escolhas faz parte da nossa rotina e não há porque burlar isso.
Mas, por que então, tantas pessoas fogem da responsabilidade? A resposta está na pergunta: por causa da responsabilidade! Algumas pessoas preferem não se responsabilizar, caso algo dê errado. É muito mais fácil culpar alguém por determinada situação, já que foi essa pessoa quem decidiu fazer isso ou aquilo. Infelizmente, há pessoas que mal se responsabilizam por suas vidas, quanto mais por grandes feitos. Uma coisa é fato: só se destaca quem “faz acontecer” e para “fazer acontecer” é preciso ter coragem de decidir.
Decidir implica criar, inovar, arriscar. Aliás, já dizia o ditado “quem não arrisca, não petisca”, logo para você conquistar algo é preciso fazer por onde, é preciso ter coragem, correr o risco, como o nome sugere. Pode ser que dê certo, pode ser que não, mas pelo menos você arriscou, tentou, decidiu acreditar que daria certo. E, para isso, uma boa dose de autoconfiança é mais do que fundamental. Não confiar em sua própria capacidade de fazer escolhas é quase um tiro no pé. Algumas pessoas são tão inseguras que preferem acreditar muito mais na opinião alheia do que na própria opinião.
Por isso vai uma dica que considero fundamental: leia muito, conheça diferentes culturas, entenda o mercado de trabalho e saiba a onde você pisa. Ter uma boa base de conhecimento facilita a tomada de decisões em qualquer campo da vida. A experiência e o conhecimento são as principais armas de uma pessoa confiante. Desta forma, fica muito mais fácil bater o pé (ou o martelo) pela sua opinião e defender com garra sua decisão.

Postador vanderleimoraes

Aqui você coloca uma descrição do postador exemplo. Oi lá! eu sou um verdadeiro entusiasta Na minha vida pessoal eu gastar tempo com a fotografia, escalada, mergulho e passeios de bicicleta da sujeira.
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