Por Jack DelaVega
Em tempos de mercado de trabalho aquecido, nada mais oportuno do que falar estratégias de retenção de talentos. Tirei essa lista do livro Finding Keepers, cujo a resenha pode ser conferida aqui. Mas vamos ao que interessa, confira as dicas abaixo:
1. Torne gerentes e supervisores diretamente responsáveis pela retenção de funcionários, atrelando metas de desempenho (bônus) a indicadores de retenção.
2. Ofereça um ambiente de trabalho que respeite, encoraje e permita o equilíbrio entre vida e trabalho.
3. Crie um plano sucessório efetivo, que facilite a evolução de carreira dos top performers.
4. Ofereça ferramentas para medição do engajamento dos funcionários.
5. Foque esforços de retenção nos profissionais mais talentosos e com alto potencial.
6. Crie uma "Experiência de Empregador" que satisfaça os funcionários em múltiplos níveis.
7. Recompense a mobilidade interna, com um sistema que facilite a transferência de funcionários entre departamentos e regiões.
Analisando em detalhes a lista não é surpresa encontrar nas entrelinhas os principais anseios da Geração Y (Ambiente de Trabalho, Qualidade de Vida, Boa Imagem, Crescimento e Desenvolvimento Profissional), itens que vou discutir no meu texto da próxima semana.
Se compararmos essas características com o que se ouve das empresas mais "quentes" dos dias de hoje: Google, Facebook, Netflix, vamos perceber que elas fazem muito, senão tudo, que está na lista. E tenho certeza de que isso não é mera coincidência.
A pergunta do milhão é: Afinal, o que veio primeiro? São empresas de sucesso porque tem capacidade de atrair os melhores ou em função de atrair os melhores se tornaram empresas de sucesso? A resposta não é simples, pois, uma coisa está muito relacionada a outra. Acredito que tudo parte de um DNA corporativo que valoriza a atração e desenvolvimento dos melhores profissionais. Esse código genético empresarial pode até ser algo herdado pelos líderes da companhia, como um talento nato, mas, certamente, é um fator que pode ser desenvolvido, uma vez que empresas são organismos em constante evolução.
Independente de ser algo inato ou desenvolvido o fato é que atração e retenção de talentos já não são mais um diferencial competitivo nos dias de hoje e sim uma competência fundamental para a sobrevivência das empresas.
Jack DelaVega - Mestre em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Bacharel em Informática pela PUC-RS.
Disponível em: www.administradores.com.br
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